domingo, 27 de maio de 2012

Vantagens e desvantagens

Petróleo:
Vantagens:
-Desenvolvimento económico e social (energia barata e em quantidade)
-Materiais industriais(plásticos, lubrificantes, solventes)

Desvantagens:
-Poluição do ar dos solos e das aguas
-durante a exploração, derrames e incêndios.
-durante o transporte, naufrágios, derrames etc


Carvão:
Vantagens:
-Recurso barato
-Muito abundante
-Permitiu o advento da civilzação.

Desvantagens:
-Poluição do ar, da água e dos solos
-Grande  produtor de gases na sua exploração.

Urânio:
Vantagens:
-Energia bastante barata;
-Capacidade de produção muito grande;
-Muita segurança nas centrais
-Produção limpa.

Desvantagens:
-Possibilidade de acidentes não controlados.
-riscos associados ao seu transporte;
-o enriquecimento do urânio é caro.
etc

Fonte:  aula e caderno

Reflexão:
Tudo que existe tem coisas vantajosas e outras desfavoráveis como é  o caso.
Estes 3 recursos são bastante úteis hoje em dia e sem eles a civilização não se desenvolvia.
Mas a combustão destes trás inúmeras desvantagens, tal como a  poluição.
Estes recursos demoram milhões de anos a formar se daí que é necessário o uso racional destes recursos não renováveis.











Recursos energéticos


Carvões:
Formam se a partir de restos orgânicos e .mediante um processo denominado de incarbonizaçao ou seja enriquecimento progresivo de carbono.
Este processo ocorre em condições anaeróbias ou que dificultem a decomposição.

Sintetizando:
1- Deposição da matéria orgânica
2- Enterramento
3- Diagénese
4- Metamorfismo

À medida que o processo passa, a quantidade de carbono  aumenta e perde-se os  elementos voláteis.

Existem vários tipos de carvão:
-Turfa (baixo grau de incarbonização, baixo teor em carbono e elevado conteúdo em voláteis); 
-Lignite (intermédio);
-Hulha (elevado poder calorifico, utilizado na industria do aço);
-Antracite (elevado grau de incarbonização, é o carvão com mais carbono).

Por esta ordem, a turfa é carvão com menos quantidade de carbono e mais quantidade de voláteis, de seguida  os carvões vão perdendo os elementos voláteis e adquirem maior poder calorifico e mais teor em carbono até se formar a antracite.
                                                          Leg. Antracite (fonte)

Petróleo:
O petróleo forma-se também a partir da matéria orgânica e o processo pelo qual se forma denomina se de betuminização.
Forma se em ambiente marinho e a partir de grandes massas de organismos plantónicos em fundos oceânicos.

O processo de betuminização consiste no enriquecimento progressivo de hidrocarbonetos.

Os depósitos actuais resultam da migração e acumulação em armadilhas de petróleo como dobras anticlinais, falhas inversas e domas salinos.


                                                  Leg. Derrame de petróleo no mar (fonte

Urânio:

Urânio é um metal muito pesado que pode ser utilizado como fonte energética muito concentrada.
Mesmo as maiores jazidas contêm menos de 1% de urânio: uma grande quantidade de rocha tem de ser extraída para se obter quantidades úteis de urânio. Grande parte desta rocha é esmagada em partículas muito finas, quase tão radioativas como o urânio e que se dispersam facilmente pelo ar. Para se extrair o urânio geralmente são utilizadas grandes quantidades de água, ácido sulfúrico e composto ligante sobre estas partículas. Com a maioria do urânio removido (cerca de 90%), as escórias são armazenadas em escombreiras ou barragens .







Fonte: Aulas e caderno.


Reflexão:
Nas ultimas aulas temos falado dos diferentes recursos energéticos, deparamos que eles são todos não renováveis.
O mais poluente é o petróleo, mas este é aquele que toda a sociedade precisa .
Foi a partir do carvão que se iniciou toda a actividade e industria para o desenvolvimento do planeta.
Todos estes recursos trazem vantagens e desvantagens. Tal como o advento da civilização actual mas também a poluição.




 

domingo, 13 de maio de 2012

Portugal pode produzir 280 milhões de ouro


A corrida ao ouro já chegou a Portugal, com empresas internacionais prontas para começar explorações no Continente, onde estão activas cinco prospecções de ouro, sendo que nos próximos meses duas delas vão iniciar a exploração. A previsão é que nos próximos dez anos permitam a exportação de 280 milhões de euros daquele metal precioso.
Em estado mais avançado está o projecto da exploração em Boa Fé, Montemor-o-Novo, que a multinacional canadiana Colt admite ter capacidade produtiva, numa extensão de 30 quilómetros, tendo já a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) o processo administrativo "totalmente fechado".
Mais a norte, em Vila Pouca de Aguiar, a Gralheira/Jales, última mina de ouro portuguesa e encerrada já em 1992, prepara-se para abrir de novo portas, depois de encontrados vestígios num novo local daquela mina, que permitem uma primeira exploração de 2347 quilos de ouro e 9482 quilos de prata.
Ainda há poucos dias, outra empresa canadiana anunciou ter descoberto ouro em trabalhos de prospecção, um dos cinco que decorrem em todo o País, neste caso na freguesia de Covas, Vila Nova de Cerveira, e que poderá ter ouro em quantidade "significativa", lê-se no site oficial da empresa.

leg . Mina abandonada
fonte
Reflexão :

Depois de se ler esta noticia é caso para dizer : porque não aproveitar os recursos de Portugal ? Porquê deixar os outros países levarem o nosso ouro e prata? Para nos deixarem a ganga? Portugal é um país muito rico em recursos minerais e acreditamos que se investisse no que a natureza nos permitiu ter poderia ser um país com grande poder económico. A grande desvantagem da exploração destas minas é que é necessário um grande investimento para poder colectar o minério extraído. Mas é de salientar que o lucro compensa o investimento.

Recursos minerais em Portugal

Portugal é um país relativamente rico em recursos minerais não metálicos, estes assumem particular importância, como materiais de construção e de ornamentação, nomeadamente o xisto, o granito, o basalto, o mármore, o calcário, as areias e as argilas. No que diz respeito aos minérios metálicos, Portugal exporta enormes quantidades de cobre, zinco, chumbo e estanho (jazida de Neves Corvo que se encontra na conhecida faixa piritosa). Contudo, existem também outras reservas, que poderão ser exploradas caso o panorama internacional se modifique.
O nosso país também possui também regiões uraníferas que, como sabes ,este tipo de mineral é muito importante pois através deste pode-se criar energia eléctrica. As regiões uraníferas em Portugal continental são:

-Douro e Trás – os – Montes
- Beiras ou Centro
- Alto Alentejo.

leg. Mapa dos Recursos existentes em Portugal
fonte
Reflexão :

Na situação económica actual do país é importante salientar a importância do reconhecimento dos recursos geológicos em Portugal, para que possam ser explorados , pois com esta exploração Teríamos a oportunidade de criar novos empregos , tal como aconteceu já nos séculos XIX e XX, em que devido ás atracções mineiros houve um acréscimo de recursos económicos para as famílias Portuguesas mas também para Portugal.

sábado, 5 de maio de 2012

Impactes da exploração mineira


O problema da exploração dos recursos geológicos está na forma e intensidade como o fazemos. Muitos dos processos de exploração dos recursos geológicos têm um impacto negativo, quer pela própria natureza poluente do recurso, quer pela sua má gestão.

-Degradação dos solos (contaminações, destruição, pisoteio, exposição ao elementos atmosféricos, erosão etc.);
-Degradação da paisagem (cavidades, escombreiras);
-Contaminações das águas (superficiais e subterrâneas);
-Poluição sonora (ruídos);
-Poluição atmosférica;
-Alteração do ambiente social;
-Alteração das estruturas geológicas(falhas);
-Perda da biodiversidade

Reflexão:

Na última aula estivemos a analisar os impactes de uma exploração e como resolver/minimizar as alterações causadas.
Chegamos à conclusão que é impossível resolver os danos/alterações causadas.
Aqui ficam  os impactes mais  comuns da exploração mineira.

Alguns conceitos na exploração mineira

  • Jazigos Minerais são acumulações ou concentrações locais de rochas e minerais úteis ao homem que podem ser exploradas com lucros.
  • Minério é qualquer mineral explorado para um fim utilitário. O minério em bruto, normalmente, é constituído por uma mistura do mineral desejado (útil) e de minerais não desejados, os quais são designados por ganga.
  • Clarke é uma unidade de medida correspondente à percentagem média de um elemento existente na crusta terrestre, o mesmo que abundância média de um elemento pertencente à crusta terrestre. Na tabela abaixo representada, observamos que muitos elementos estão presentes em muito baixas concentrações.
  • Ganga / Estéril são minerais que estão associados ao minério, que não têm valor económico.
                                                    Leg.Mina a céu aberto(fonte)

Reflexão:

Nas aulas temos vindo a falar destes conceitos, então decidimos  postar o significado de cada um, para uma melhor compreensão destes. Esta publicação serve também como uma aplicação de conceitos leccionados das aulas.

Mina da Nogueirinha

A Mina da Nogueirinha é uma antiga mina de ferro localizada na vertente sul da serra de Monfurado, na freguesia de Santiago do Escoural, concelho de Montemor-o-Novo.
A concessão de exploração de minério na mina da Nogueirinha data de 1873. Os trabalhos de lavra eram realizados a céu aberto, por meio de cortas, algumas com extensões de várias dezenas de metros e profundidades que chegavam aos 30m, e por galerias e poços. O transporte do minério era feito em vagonetas em linhas do tipo Decauville até ao cais de embarque.
A exploração da mina terá continuado durante as três primeiras décadas do século XX.
A mina era servida por uma linha de caminho-de-ferro de bitola larga, que ligava à actual linha do Alentejo na estação de Casa Branca. As locomotivas utilizadas eram as da rede do Sul e Sueste.
No cais terminal era feito o depósito e embarque do minério da mina da Nogueirinha e de outras concessões vizinhas. O minério era transportado para o cais do Barreiro, de onde era exportado por barco com destino à indústria siderúrgica de países como o Reino Unido ou Estados Unidos.
A linha foi levantada com o fim da exploração da mina.
Fonte
Leg: Mina da Nogueirinha(fonte)

Reflexão:

Esta mina foi em tempos conhecida por todo o país, mas devido á exploração intensa, foi abandonada.
Agora não se fazem explorações e esta serve apenas para visitas.
Actualmente apenas restam uns poucos carris no troço inicial e final, travessas e antigos pontões encobertos pela densa vegetação. São ainda visíveis, junto da mina, as ruínas das edificações do cais de embarque do minério.

Os recursos geológicos

Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveisde serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, directa ou indirectamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano.
 A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente. De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica,energia eólica, energia nuclear), recursos minerais (metálicos e não metálicos).

            Leg. Extração de carvão(fonte)



O carvão é outra das formas de produzir energia, mas este pertence ao grupo das energias não renováveis, e assim não dura para sempre as suas reservas são limitadas, visto que o carvão foi formado ao longo de milhões de anos, pelo resultado da decomposição de vários sedimentos orgânicos e vegetais e pelos vários factores que influenciaram a terra, quando esgotarmos as reservas que existem hoje em dia não poderemos esperar para que se forme mais, assim há que saber utiliza-lo de uma forma racional; além de se esgotar também polui como é comum das fontes de energia não renováveis. O carvão emite principalmente três tipos de gases que são o Co2, So2 e Nox.


Reflexão:

O problema da exploração dos recursos geológicos está na forma e intensidade como o fazemos. Muitos dos processos de exploração dos recursos geológicos têm um impacto negativo, quer pela própria natureza poluente do recurso, quer pela sua má gestão. A exploração dos recursos geológicos deve estar enquadrada num modelo global de desenvolvimento sustentável. É urgente procurar soluções que evitem o esgotamento das reservas existentes e minimizem os impactos ambientais, respondendo às necessidades presentes e assegurando a qualidade de vida das gerações vindouras. Ou seja, uma exploração sustentada dos recursos geológicos. Caso contrário o futuro do Homem e do planeta Terra como o conhecemos está em risco.A queima de carvão para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos além disso, a libertação de dióxido de carbono causa poluição na atmosfera, agravando o aquecimento global e contribuindo para a chuva ácida.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mina de Jales

Na localidade de Campo de Jales, concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, existiram umas minas de ouro, conhecidas por “Minas de Jales”.
A exploração destas minas, levada a cabo pelos romanos, iniciou-se em 1933.
Delas extraíu-se, essencialmente, ouro e prata, ocorrendo associado a filões de quartzo com sulfuretos tais como pirite, calcopirite, blenda e galena. A presença de outros minérios como estanho e volfrâmio foi registada na periferia do filão aurífero
Estas minas encontram-se desactivadas desde 1992.
Desde então, permaneceram as escombreiras a céu aberto, que prejudicaram seriamente a população e os terrenos, uma vez que continham materiais, nomeadamente, sulfuretos de Pb, Zn, Ag e Cu,
altamente nocivos à saúde pública.


Esta problemática ficou devidamente resolvida em 2002, quando se concluiu o Projecto de Recuperação Ambiental da Escombreira da Mina de Jales.





leg . minas de jales



Das minas de Jales, junto a Quintã de Jales, Vila Pouca de Aguiar, eram extraídos essencialmente o ouro e a prata. Foram exploradas desde o tempo dos Romanos tendo sido desactivadas em 1992. A descida da cotação do ouro, a baixa produtividade e a degradação de equipamentos levaram a esse desfecho. A entrada para a mina era feita por este cavalete que manobrava dois elevadores no Poço de Santa Bárbara com 620 metros de profundidade. Esta estrutura (conhecida localmente como a Torre Eiffel de Jales) e a enorme (e altamente poluente) escombreira vizinha onde foram lançados os estéreis da mina (calcula-se que cerca de 5 milhões de toneladas) são tudo o que resta de uma das mais importantes estruturas mineiras de Portugal. Calcula-se que o filão ainda existente seja de grande importância tendo existido algumas manifestações de interesse na retoma da exploração por parte de empresas estrangeiras.
fonte


Reflexão :

Publicamos esta noticia , pois nestas ultimas aulas temos vindo a falar de minerais e recursos minerais, então foi-nos proposto pelo professor a realização de uma pesquisa sobre estes . Falamos sobre a minas de Jales pois foi uma das grandes explorações mineiras que se situavam em Portugal . Nos anos 30 foram abertas estas minas, para exploração de ouro e prata , metais valiosos , que enriqueceram grande parte da população de Jales . As minas de Jales serão reabertas pois constitui um importante recurso económico para o país , pois criar-se-ão novos empregos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tipos de aquíferos

Um aquífero é uma unidade geológica que contém água e que pode ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.
Também deve constituir uma unidade natural de funcionamente, cujo comportamento seja susceptível de ser simulado através de modelos numéricos, com o objectivo de apoiar tarefas de gestão, tanto qualitativa com quantitativa.

Aquífero livre ou freático

Apresentam a parte inferior delimitada por rochas permeáveis e a parte superior livre,em contacto com a superfície, estando, em alguns casos, acima do nível do solo, o que acaba por originar os charcos e lagos.
Em locais como altos e serras, o nível de água pode ser bastante profundo; próximo aos rios, o nível é mais baixo, podendo-se encontrar água a profundidades inferiores a um metro.
A sua recarga ocorre de forma livre pela infiltração direta da água das chuvas, sendo que o tipo de cobertura do solo e a inclinação do terreno são factores que tornam o processo de infiltração variável. A descarga dá-se em áreas de contacto com rios, lagos, mares e nas nascentes, quando a água brota naturalmente do aquífero freático para a superfície, originando um ribeiro. Em função da pouca profundidade, os aquíferos freáticos são facilmente contaminados, sendo que grande parte desse tipo de depósito de água na área urbana já se encontra nessa situação.


 
               Leg. Aquífero livre


Aquífero confinado ou artesiano

Os aquíferos artesianos são aqueles que estão entre camadas de rochas permeáveis a profundidades maiores, onde a circulação de água é menos intensa que nos aquíferos freáticos. 
Em função da grande profundidade e da pressão exercida pelas camadas adjacentes de rocha, a pressão nos aquíferos artesianos é maior que a pressão atmosférica, portanto a maioria dos poços perfurados nesse tipo de aquífero tende a jorrar. Os aquíferos artesianos apresentam diferenças quanto ao tipo de rocha a que estão associados.


Leg.Aquífero confinado



Aquífero de fracturas

No local de ocorrência de rochas ígneas ou metamórficas formam-se os aquíferos de fracturas ou fissuras, pois esses tipos de rochas tendem a apresentar fraturas que são ocupadas pela água. A perfuração de poços depende da precisão de acertar numa fratura significativa, o que nem sempre é possível de se calcular previamente. 
Em geral, trata-se dos menos produtivos; mas, por questões de localização geográfica, são muito importantes para o abastecimento no nosso país, pois vários estão localizados em áreas que comportam grandes cidades e, assim, são largamente utilizados no abastecimento.


Leg.Aquífero fissurado


Aquíferos porosos

Consistem nos aquíferos mais relevantes, por apresentarem a maior capacidade de armazenamento de água e por abrangerem grandes áreas.
Esses aquíferos ocorrem em materiais de origem sedimentar, cuja principal característica é a grande e homogénea porosidade, o que permite à água escoar em qualquer direção. A recarga desse tipo de aquífero é mais intensa do que nos de fissura.

Leg. Aquífero poroso



Aquíferos cársticos 

São aquíferos associados a rochas carbonatadas, as quais apresentam bastante sensibilidade ao desgaste por ação da água. Dessa forma, as fraturas nesse tipo de rocha alargam-se pelo fluxo de água, formando verdadeiros rios subterrâneos

Leg.Aquíferos cársticos


Fonte: Tipos de aquiferos

Reflexão:

Decidimos fazer uma pesquisa à cerca dos tipos de aquíferos para nos facilitar o estudo para os testes.
Verificamos que o aquífero menos favorável é o aquífero livre pois este está em contacto demasiado com a superfície e daí ser o que se polui mais rápido .
O nível da água nos aquíferos não é estático e varia com: a precipitação ocorrida; a extracção de água subterrânea;os efeitos de maré nos aquíferos costeiros;a variação súbita da pressão atmosférica, principalmente no Inverno;as alterações do regime de escoamento de rios influentes (que recarregam os aquíferos);a evapotranspiração, etc.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Bacia hidrográfica

A água da chuva que atinge a superfície terrestre fá-lo em parte diretamente sobre a hidrosfera (mares,lagos, rios e glaciares) e em parte sobre o solo das terras emersas. Se nos limitarmos à água que cai nossolos, convém ter como referência uma unidade territorial concreta, durante um determinado período detempo. As unidades territoriais que se utilizam são as bacias hidrográficas, também designadas bacias devertente e bacias de drenagem.
Uma bacia hidrográfica é definida em função de um curso de água e constitui a área em que as águasprecipitadas são conduzidas para uma rede hidrográfica, ou seja, é a área total drenada por um rio e seusafluentes. Cada rio, pequeno ou grande, tem a sua bacia hidrográfica. Separa-se das bacias contíguas pordivisórias continentais, geralmente constituídas por longas montanhas e outras regiões altas.

leg. Bacia hidrográfica do Tejo
fonte
A rede hidrográfica, também designada por sistema hidrográfico ou de drenagem, é formada pelo rio e porto dos os cursos de água de uma determinada região que nele debitam as suas águas, os chamados afluentes.
As redes hidrográficas mais comuns são as dendríticas, que são constituídas por um conjunto de ramos formados pelo conjunto de linhas de água afluentes e o rio principal. Constituem-se em terrenos comalguma homogeneidade, sobretudo na resistência à erosão. 
Quando as linhas de água divergem de uma área central, a bacia denomina-se radial. Esta encontra-se principalmente em zonas com cones vulcânicos isolados. 
A rede hidrográfica denomina-se rectangular quando as linhas de água fazem ângulos retos. Este tipo debacia encontra-se em zonas rochosas que apresentam numerosas juntas ou falhas.
Noutros casos, as águas, em vez de se deslocarem de um curso menor para um curso maior, e assim sucessivamente, não o fazem e podem deslocar-se de um curso maior para um menor e mais tarde voltarem a confluir. Constituem, assim, redes hidrográficas em grade, que os povos anglo-saxónicos designam por"trellis". Estas redes encontram-se em zonas em que há alternância de rochas pouco resistentes e muito resistentes, e podem ser observadas na África Central, no Níger e no Chade.
A intervenção humana junto dos cursos de água pode agravar as situações de risco características destas zonas, como, por exemplo, as cheias. A implementação de planos de bacias hidrográficas, que visam a gestão, planificação, valorização e proteção equilibradas dos cursos de água, constitui uma forma de assegurar uma boa utilização racional das referidas bacias.
leg. bacia hidrográfica
fonte

Reflexão:

Decidimos publicar esta informação das bacias hidrográficas para podermos salientar assim a importância destas . A água faz parte do meio ambiente, portanto, sua conservação e bom uso são fundamentais para garantir a vida em nosso planeta.
A bacia é um território, microcosmo delimitado pela própria natureza. Os seus limites são os cursos d’água que convergem para um mesmo ponto. 
As bacias, seus recursos naturais (fauna, flora e solo) e os grupos sociais possuem diferentes características biológicas, sociais, econômicas e culturais que permitem individualizar e ordenar seu manejo em função de suas particularidades e identidade.

Ciclo hidrológico

O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas. A ciência que estuda o ciclo hidrológico é a Hidrologia.
A água move-se perpétuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos principais de transferência:

-Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar.

-Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou no mar.

- Escoamento superficial sobre a terra, geralmente atingem o mar.


Leg. ciclo hidrológico
fonte

A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar também podem refratar a luz solar para produzir um arco-íris.
O escoamento das águas, muitas vezes recolhe mais de bacias hidrográficas que correm para os rios. Um modelo matemático utilizado para simular o fluxo do rio ou córrego e calcular os parâmetros de qualidade da água é o modelo de transporte hidrológico. Parte da água é desviada na irrigação e para a agricultura. Rios e mares são importantes para viagens e para o comércio. Através da erosão, o escoamento molda o ambiente criando vales e deltas fluviais que fornecem um solo rico para o estabelecimento de centros de população. Uma inundação ocorre quando uma área de terra, geralmente de baixa altitude, é coberta com água. É quando um rio transborda dos seus bancos ou por uma inundação do mar. A seca é um período de meses ou anos, quando uma região regista uma deficiência no seu abastecimento de água. Isto ocorre quando uma região recebe, sistematicamente, níveis abaixo da precipitação média.

Reflexão :

Na publicação anterior , falamos da chuva , uma das fases do ciclo da água . Então decidimos falar do ciclo hidrológico em geral. O ciclo da água é um ciclo essencial é sobrevivência de qualquer vida existente na Terra pois , todos nós necessitamos de água . E com este ciclo há uma rotatividade da água, a água que vai dos rios para os oceanos torna-se salgada, portanto impotável para consumo, com a evaporação , esta torna-se doce, pois as partículas de sal não são evaporadas, garantindo assim água potável no planeta . 

Chuva

Chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado líquido sobre a superfície da Terra. A chuva forma-se nas nuvens. Nem todas as chuvas atingem o solo, algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair, num fenômeno que recebe o nome de virga e acontece principalmente em períodos/locais de ar seco.
A chuva tem papel importante no ciclo hidrológico. A quantidade de chuvas é medida usando um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil. Um observador vem no tempo de amostragem (1 vez por dia, 4 vezes por dia etc), e com uma pipeta com escala graduada, mede o volume de água acumulado no período. Por exemplo, ele pode ter medido que caiu 25 mm por metro quadrado nas últimas 24 horas.
Para maior precisão no registro das alturas de chuvas utiliza-se um aparelho denominado de pluviógrafo que registra num gráfico as alturas de precipitações em função do tempo. A este gráfico denomina-se pluviograma.

leg. Chuva
fonte
Tipos de chuvas

As precipitações podem estar associadas a diferentes fenômenos atmosféricos sob diferentes escalas de desenvolvimento temporal e espacial. Por exemplo:

- Chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca) com outra quente (e húmida), típicas das latitudes médias, como as de inverno no Brasil Meridional que caminham desde o Sul (Argentina) e se dissipam no caminho podendo , eventualmente, chegar até o estado da Bahia. Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera. Com a subida da massa de ar quente e húmida, há um arrefeciemnto da mesma que condensa e forma a precipitação.

- Chuvas de convecção ou convectivas são também chamadas de chuvas de verão na região Sudeste do Brasil e são provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies húmidas e aquecidas (como florestas, cidades e oceanos tropicais). O ar ascende em parcelas de ar que se resfriam de forma praticamente adiabática (sem trocar calor com o meio exterior) durante sua ascensão. Estas chuvas também são conhecidas popularmente como pancadas de chuva, aguaceiros ou torós.

- Chuvas orográficas (ou Estacional) são também chamadas de chuvas de serra, ou ainda, chuvas de relevo e ocorrem quando os ventos húmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar. Esse tipo de precipitação pode estar associada a presença do efeito Föhn, que condiciona a existência de áreas mais secas a sotavento dessas barreiras.

leg. Chuva de covecção
fonte
 Reflexão :

Na últimas ultimas aulas de geologia temos abordado temas relacionados com o ciclo hidrológico então decidimos publicar um explicação de uma fase do ciclo , as chuvas . Com esta publicação podemos ver os diferentes tipos de chuva . A chuva é frequente grande parte do ano , mas mais incidente em períodos frios, a chuva é muito importante pois ajuda nas regas de plantações , limpeza de estradas (devido a óleos), e aumenta os caudais dos rios .

terça-feira, 10 de abril de 2012

Grande massa de água profunda e fria está a desaparecer misteriosamente

Leg. Camada de Água Antártica de Fundo mais frio do que 0 º C (cores, com áreas mais escuras azuis com a camada mais espessa, e nenhum branco) cobre o fundo do oceano ao redor da Antártica (no centro, cinza sombreado).



A água mais fria que flui ao redor da Antártica, no Oceano Antártico, está a desaparecer misteriosamente a um ritmo elevado ao longo das últimas décadas.
Esta massa de água é chamada Água Antártica de Fundo, e é formada em alguns locais distintos onde a água do mar é arrefecida pelo ar e mais salgada pela formação de gelo (que deixa o sal na água descongelada).
A água fria e salgada é mais densa que a água em torno dela, fazendo-a descer ao fundo do mar onde se espalha para o norte, enchendo a maior parte do oceano profundo em todo o mundo conforme se mistura lentamente com águas mais quentes acima dela.
Correntes do oceano profundo do todo mundo desempenham um papel fundamental no transporte de calor e carbono ao redor do planeta, o que ajuda a regular o clima da Terra.
Estudos anteriores indicaram que esta água profunda tornou-se mais quente e menos salgada ao longo das últimas décadas.
Agora, um novo estudo revelou que significativamente menos água desse tipo se formou durante este tempo também.
Oceanógrafos analisaram dados de temperatura coletados entre 1980 e 2011 a intervalos de 10 anos por um programa internacional de pesquisas oceanográficas no Oceano Antártico.
Eles descobriram que Água Antártica de Fundo foi desaparecendo a uma taxa média de cerca de 8 milhões de toneladas por segundo ao longo das últimas décadas.

O que está causando a redução e o que ela significa são coisas que os pesquisadores ainda não sabem. “Não temos certeza se a taxa de redução é parte de uma tendência de longo prazo ou de um ciclo”, disse o coautor do estudo, o oceanógrafo Gregory C. Johnson.

Alterações na temperatura, teor de sal, oxigênio dissolvido e dióxido de carbono dissolvido dessa massa de água proeminente tem implicações importantes para o clima da Terra, incluindo as contribuições para o aumento do nível do mar e taxa de absorção de calor da Terra.

“Precisamos continuar a medir a profundidade dos oceanos, incluindo as águas profundas do oceano, para avaliar o papel e a importância que essas mudanças desempenham no clima da Terra”, disse Johnson.


Reflexão:


O planeta terra sempre esteve em transformação ,só que estes ciclos que a terra percorre estao além do nosso tempo de vida, que mal chega a cem anos . Imagine uma comparação entre o ser humano e a terra ,no tempo que cada um precisa para se transformar que é relativamente pouco a terra para se transformar precisa de milhões de anos. A humanidade nunca vai conhecer todas as transformações que está em andamento no planeta terra .
A terra sofre transformações naturais, devido ao tempo e a ação do homem.
A emissão de gases como o dióxido de carbono, enxofre, azoto entre outros , contribuem para aumento da temperatura , consequentemente para a diminuição do nível do mar em algumas zonas e aumento noutras e também o aumento da taxa de absorção de calor da Terra.


Fonte:[OurAmazingPlanet]

quarta-feira, 28 de março de 2012

À procura de gás na cidade de Alcobaça

A Mohave Oil and Gas Corporation acredita que o subsolo de Alcobaça possa ter volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos, anunciou a empresa que pretende iniciar a prospeção na cidade.
“Identificámos uma estrutura geológica que poderá revelar reservatórios com volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos”, anunciou Rui Vieira, geólogo da Mohave Oil and Gas Corporation.
De acordo com o geólogo, se as expectativas da empresa se confirmarem, tal poderá significar uma produção de “dois milhões de metros cúbicos de gás por dia, durante cerca de oito a dez anos”.
Rui Vieira falava em Alcobaça, no âmbito de uma reunião pública para explicar à população as pretensões da empresa, que solicitou à Câmara Municipal autorização para efetuar um furo de prospeção no perímetro urbano da cidade.
O furo, a realizar a 700 metros de distância do Mosteiro (monumento classificado) é, segundo o geólogo, “a única forma de confirmar” a existência ou não de gás.
As sondagens, que aguardam apenas o aval da câmara (que irá revelar a sua posição na próxima semana), deverão ser realizadas a 3.000 metros de profundidade e decorrer durante 120 dias, 24 horas por dia.
Os incómodos para a população eram os maiores receios manifestados pela autarquia, mas a empresa assegurou que os trabalhos não envolvem qualquer perigo para as habitações próximas do furo e que o equipamento a utilizar será “silencioso”.
A empresa assegurou ainda que irá contactar com todos os moradores na zona do furo para os informar sobre os procedimentos que irá seguir e que, “se necessário, serão colocadas barreiras acústicas” para minimizar os impactos.
Na reunião estiveram presentes responsáveis da Direção-Geral de Energia e Geologia, que reafirmaram não haver qualquer problema com a perfuração no perímetro urbano.
O Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) não participou no esclarecimento público. No entanto, o presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, anunciou que o organismo fez chegar à autarquia “uma posição em que não se opõe às perfurações, mas exige que os trabalhos sejam acompanhados por arqueólogos”.
No âmbito do contrato de concessão, a empresa já realizou trabalhos de prospeção geofísica numa área de 160 quilómetros quadrados, repartidos por várias freguesias no concelho de Alcobaça.
Anteriormente haviam sido realizadas análises sísmicas em algumas freguesias e na cidade de Alcobaça, onde a câmara autorizou os trabalhos, depois de obtido parecer favorável do IGESPAR e ter estipulado um raio de proteção de 500 metros ao Mosteiro de Alcobaça.
Leg. Mapa de  Portugal , Alcobaça




Reflexão: 

Devido á estrutura geológica daquela zona suspeitaram a existência de gás. Isto se for mesmo  verdade poderá aumentar a economia em Portugal e dar emprego a mais indivíduos.
É importante procurar este tipo de estruturas pois onde menos pensamos que existe gás é onde ele está  . 
e assim se as expectativas da empresa se confirmarem, tal poderá significar uma produção de “dois milhões de metros cúbicos de gás por dia, durante cerca de oito a dez anos”.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O MUNDO SEM PETRÓLEO


Leg. Documentário "O mundo sem petróleo"
- National Geographic
Fonte

Reflexão :

Após o visionamento deste documentário apercebemo-nos do quão é realmente é importante o petróleo e do quão estamos dependentes dele para garantir a nossa sobrevivência. O petróleo é um dos combustíveis mais poderosos e versáteis do nosso planeta. O petróleo condiciona-nos em cada passo que damos , transportes , saúde , alimentação , roupa , higiene , educação , etc. Na alimentação em média, é preciso a área equivalente à de um campo de futebol americano para garantir a alimentação de uma pessoa num ano. Na electricidade cerca de 40% da electricidade do mundo é produzida em plantas energéticas de combustão de carvão. Na saúde A maioria do material hospitalar é feita a partir do petróleo. Por ano, são utilizadas cerca de 15 mil milhões de luvas cirúrgicas. Medicamentos, lubrificantes e fatos plásticos são todos feitos com petróleo. Sem eles, as infecções resistentes a medicamentos seriam capazes de se propagar mais depressa. Mas também podemos ver que haverão alternativas ao petróleo. Como por exemplo as algas, podem ser processadas e transformadas em combustível, produzindo sete mil vezes mais energia por quilómetro quadrado que outro bio-combustível. Este combustível é altamente renovável e quase não precisa de fertilizante.

    domingo, 11 de março de 2012

    Glaciares da Gronelândia são mais sensíveis ao aquecimento global

    As massas glaciares na Gronelândia são mais sensíveis ao aquecimento global do que se previa, segundo um novo estudo da revista científica Nature Climate Change.
    O estudo agora apresentado revela que os glaciares da Gronelândia poderão derreter mais depressa do que o previsto, e levar a um consequente aumento do nível do mar, com uma subida média da temperatura do planeta de 1,6 graus centígrados.
    Estudos anteriores indicavam que o gelo naquela região, considerada o segundo maior reservatório natural de água, só começaria a derreter-se acima dos 3,1 graus.
    Desde o século XVIII, a temperatura na Terra subiu 0,8 graus.
    A duração de tempo para o colapso total de uma calota de gelo (que cobrem uma área de gelo até 50 mil quilómetros quadrados) está relacionada com esse aumento da temperatura da Terra, podendo variar entre os dois mil anos (no caso de um aumento de oito graus) e os 50 mil anos (com um aumento de dois graus centígrados).

    O estudo é avançado por investigadores do Instituto de Potsdam, da Alemanha, e da Universidade Complutense de Madrid, de Espanha, que demonstram que «sob certas condições, o degelo na Gronelândia pode tornar-se irreversível».
    A comunidade internacional queria fixar como objectivo impedir que a temperatura da Terra subisse mais do que dois graus centígrados, embora os valores das emissões de gases poluentes, que agravam o efeito de estufa, tenham fixado aquele objectivo entre os três e os quatro graus, escreve a agência France Press.
    Fonte: Lusa/SOL

    leg. Glaciar em degelo
    Fonte: Lusa/SOL

    Reflexão:

    Ao longo dos  anos temos vindo a deparar com grandes mudanças ao  nível do clima.
    Esta mudança deve se principalmente ao aquecimento global, a queima de combustíveis  fosseis em demasia, á desflorestação  entre outros factores.
    Os glaciares da Gronelândia estão cada vez mais rápido a dimunuir o seu volume e área pois com o aumento da temperatura no planeta eles tendem a derreter , e se derretem a quantidade de luz reflectida diminui , e torna-se um ciclo  ficando cada vez mais quente o planeta Terra.

    segunda-feira, 5 de março de 2012

    Homo sapiens neanderthalensis

    Dados do Mamífero:

    Leg. Homem de Neanderthal 
    fonte 
    Nome: Homem de Neanderthal
    Nome Científico: Homo sapiens neanderthalensis
    Época: Pleistoceno
    Local onde vive: Europa e Oriente Médio
    Peso: Cerca de 80 quilos
    Tamanho: 1,6 metros de altura
    Alimentação: Omnívora



    O Homo neanderthalensis cujo nome lembra o local onde foi encontrado, surgiu há aproximadamente 200 mil anos atrás, originário possivelmente dos Homo erectus que se adaptaram ao clima frio da Europa, seu cérebro era de tamanho igual ao nosso, sua garganta era projetada para a fala, eles possuíam uma linguagem própria, viviam em grupos familiares formados de 8 à 25 pessoas no máximo, seu corpo era mais baixo, mais forte e mais atarracado que o nosso ( bem adaptado ao clima frio em que viviam), eram inteligentes, sua população era algo em torno 100 mil pessoas e sua alimentação era constituída 85% de carne, enterravam seus mortos. Os Homo neanderthalensis tinham uma vida agita e cheia de riscos, sua caça se baseava no combate corpo a corpo, metade de suas crianças não chegava aos 12 anos e 4 a cada 5 homens não chega a 40 anos, as mães neandertais amamentavam seus filhos até 5 anos de idade.
        Possuíam basicamente 6 tipos de ferramentas, raspadeiras ( para confeccionar vestimentas ), machadinhas, facas ( que também eram usadas como pontas de lanças ), laminas (que eram mais afiadas que bisturis cirúrgicos ) e lanças ( feitas com galhos ). Os Homo neanderthalensis não eram nossos ancestrais entraram em processo de extinção logo após terem entrado em contato com o Homo sapiens.
        Há aproximadamente 35 mil anos atrás o Homo sapiens chegou a Europa vindo da Ásia, no começo havia uma coexistência pacífica até benéfica para os Homens Neandertais, que estavam aprendendo com o Homo sapiens, suas ferramentas estavam pela primeira vez sofrendo bruscas modificações, os Homens Neandertais estavam fazendo  ferramentas feitas de ossos, chifres e dentes, começaram até a fabricar adornos para vestimentas (tudo isso copiando o Homo sapiens) , mas com o tempo a coisa começou a mudar, mais e mais Homo sapiens chegavam a Europa, isso começou a gerar conflitos e os Homo sapiens tinham armas mais sofisticadas que os Homens de Neandertal, tem-se inicio o processo de extinção dos Homens Neandertais, que há aproximadamente 27 mil anos atrás entraram em extinção.


    Reflexão:

    Nas últimas aulas de geologia temos vindo  estudar a evolução do ser humano e dos nossos antepassados, então decidimos colocar esta informação no nosso blog pois , julgamos importante conhecer os nossos antepassados e toda a evolução até hoje e por cada tipo de "homem" que passamos para chegarmos ao homem actual.

    sábado, 3 de março de 2012

    Vale Glaciar do Zêzere

    Manteigas é uma vila portuguesa, pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e subregião da Beira Interior Norte, com cerca de 3 400 habitantes.
    Rodeada por grandiosas paisagens, a vila de Manteigas fica em plena cadeia montanhosa da Serra da Estrela, a mais elevada em Portugal continental.
    É sede de um município com 125 km² de área e 4 002 habitantes (2008), subdividido em 4 freguesias (São Pedro, Santa Maria, Sameiro e Vale de Amoreira). O município é limitado a noroeste pelo município de Gouveia, a leste pela Guarda, a sueste pela Covilhã e a oeste por Seia. Em 2001, a freguesia de Vale de Amoreira, até então pertencente ao município da Guarda, foi integrada em Manteigas. A extensão do município passou a ser de 125 km². É também no concelho de Manteigas que fica localizada a formação geológica das Penhas Douradas, que também designa uma localidade situada nas imediações.
    Manteigas está localizada em pleno Vale Glaciar do Zêzere, que com a sua forma perfeita em 'U' é um dos melhores exemplos da modelação da paisagem pelos glaciares. A zona fica também frequentemente coberta de neve no Inverno e eventualmente no inicio da Primavera.

    leg. vale do Zêzere
    fonte

    Fotografias do Vale do Zêzere

    1 - Entrada no Vale e descida até ao ao Covão d' Ametade (Nascente do Rio Zêzere).
    2 - Percurso para Norte pelo Vale Glaciar, seguindo o Rio Zêzere até à Vila de Manteigas.
    3 - Percurso para Este pelo Vale do Rio Zêzere, entre a vila de Manteigas e a Praia Fluvial da Relva da Reboleira (limite do concelho).
    fonte


    ETAPA 1 - Entrada no Vale e descida até ao ao Covão d' Ametade (Nascente do Rio Zêzere).



    Leg . As 3 imagens apresentam o vale do Zêzere
    fonte

    ETAPA 2 - Percurso para Norte pelo Vale Glaciar, seguindo o Rio Zêzere até à Vila de Manteigas.



    leg. Nestas 3 imagens é possível vermos muitos blocos erráticos
    devido à erosão do glaciar
    fonte

    Reflexão:

    Decidimos publicar este post porque achamos muito bom, até sugerimos que visitem o site pois é muito interessante e tem mais fotos desta visita ao Vale do Zêzere em pormenor até , apesar de nos só colocarmos algumas. Esta publicação veio a propósito de matérias já leccionadas na aula de Geologia , os glaciares e como há vestigios deles em Portugal , decidimos dá-los a conhecer aos visitantes do nosso blog. 

    quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

    A Árvore Geneológica Da Humanidade

    Na mais diversificada rua da mais diversificada cidade, do mais diversificado pais do mundo, uma equipa de cientistas da National Geographic retiram amostras da mucosa bucal de 200 Nova-iorquinos escolhidos ao acaso, esperando revelar pistas acerca das nossas pegadas ancestrais e provar que todos somos primos na "família humana."
    Junte-se ao geneticista Spencer Wells e a uma equipa do Projecto Genográfico da National Geographic enquanto traçam a viagem humana através do tempo, desde as origens no coração de África até aos confins do mundo. Ciência de vanguarda em conjunto com um elenco de Nova-Iorquinos, cada um com uma história genética única, ajudam a pintar o retrato destas espantosas viagens.
    A Árvore Geneológica Da Humanidade responde a algumas das mais acesas questões para a humanidade - quem somos e de onde viemos - e força-nos a mudar a forma como pensamos não só acerca da nossa relação com os nossos vizinhos, como acerca de nós mesmos.
    fonte

    Leg. Imagem da capa do filme
    fonte
    Reflexão 

    Foi-nos mostrado este documentário numa das aulas de Geologia. Este serviu-nos para perceber melhor as nossas origens enquanto homens e mostrar também que muitas vezes as nossas descendências não são bem as esperadas. Este documentário inicia-se com uma apresentação da experiência que se fez ás pessoas de uma cidade com grande diversidade de etnias, raças, etc. Retiram mucosa bocal de cada pessoa e analisou-se o ADN , este mostra que que viemos de África, mas que houve uma expansão dessas comunidades primitivas, estas alastraram-se para o resto dos continentes. Outros estudos diziam que já existiam pessoas no ocidente. Estas análises provaram que somos todos uma grande família, e que as nossas actuais diferenças (culturais, religiosas, ..) surgiram das divergências dos nossos antepassados. No documentário mostrou até que as questões racistas nem têm motivo de existir, uma pessoa que participou nesta experiência de cor negra , pertencia a comunidades primitivas euro-asiáticas. Foi um documentário bastante interessante pois mostra-nos o quanto o mundo é pequeno e proveio de pessoas simples e de quantidade simbólica onde não havia distinção das diferenças , daí não haver razão nenhuma para hoje em dia não haver paz.

    terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

    A Morte do planeta - National Geographic

    1ª Parte



    2ª Parte



    3ª Parte


    4ª Parte


    5ª Parte - Final



    Reflexão :

    Segundo uma profecia o mundo acabaria já este ano de 2012 , então decidimos procurar uma explicação com mais credibilidade cientifica . E ao encontrarmos estes vídeos com legenda em português achamos interessante publicarmos as alterações a nível climático , as catástrofes (vulcões, sismos, tsunamis, ...) que poderão acontecer caso este estudo seja realmente verdadeiro.

    sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

    Meteoritos podem mesmo ter semeado a vida na Terra

    A possibilidade de terem sido meteoritos a trazer os ingredientes para o surgimento de vida na Terra tem mais provas a favor, depois do estudo de algumas amostras de meteoritos encontrados na Antártida.

    O físico Michael Callahan, do centro Goddard de Astrobiologia da NASA, encontrou meteoritos que talvez tenham sido os responsáveis por semear a vida no nosso planeta. Estas novas evidências atribuem sentido À especulação de que a vida na Terra poderia ter sido semeada a e não simplesmente surgido.
    Uma pesquisa publicada em agosto de 2011 numa revista científica americana sugere que os meteoritos são provavelmente a fonte de certos blocos de construção do nosso material genético na Terra - em maior diversidade e quantidade do que o que os cientistas pensavam anteriormente.
    Michael Callahan adiantou agora que apesar desses núcleos de ADN já se conhecerem há cinquenta anos ninguém tinha ainda conseguido provar se eram de origem extraterrestre ou se se tratava de reminiscências da contaminação terrestre no meteorito.
    As provas vêm de 12 meteoritos, nove dos quais aterraram na Antártida. Para além dos blocos de construção de ADN, eles evidenciam outras moléculas produzidas a partir de ingredientes simples encontrados no espaço: a água e o amoníaco.
    Alguns produtos químicos dos meteoritos podem ter sido uma fonte crucial dos compostos orgânicos que deram origem à vida na Terra.
    A investigação tem demonstrado que os aminoácidos existem no espaço e chegaram ao nosso planeta num meteorito. Mas tem sido difícil provar que os nucleobases encontradas em amostras de meteoritos não são devido à contaminação de fontes na Terra.
    Foram detetados esses tais blocos estruturais de ADN em dois meteoritos, sendo que não foram encontrados em amostras de solo e gelo nas áreas próximas onde foram recolhidos, daí que se exclua a contaminação da terra para o meteorito. A origem extraterrestre da vida à face da Terra fica, assim, reforçada.

    fonte

    leg. Meteorito na Antártida
    fonte 
    Reflexão :

    Sendo o inicio de vida no nosso planeta importante para todos , decidimos pôr esta noticia , pois dá-nos outra opção de como terá surgido a vida. O surgimento de vida no planeta ainda é muito indefinido , apenas
     algumas especulações mas nunca nada totalmente provado, então esta noticia vei também mostrar mais uma forma de nascimento de vida na Terra.
    

    quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

    Evidências mostram que Marte já teve um oceano

    Existem fortes evidências de que uma parte da superfície do planeta Marte já esteve coberta por um oceano, segundo mostram dados recolhidos pela nave Mars Express. Através de radar, a sonda detectou reminiscências de sedimentos de fundo oceânico, dentro das fronteiras de uma zona costeira que já tinha sido identificada.

    O radar MARSIS radar tem estado a recolher dados desde 2005. A equipa de Jérémie Mouginot, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG) e da Universidade da Califórnia, Irvine, analisou mais de dois anos de dados e descobriu que as planícies do norte estão cobertas de material de baixa densidade. "A interpretação que fazemos é de que se trata de depósitos sedimentários, talvez ricos em gelo; isto é uma nova e forte evidência de que naquela região já existiu um oceano", disse o responsável pela investigação.

    Leg. Planeta Marte
    fonte
    O assunto mantém-se controverso. Foram propostos dois oceanos: um há quatro mil milhões de anos, quando o clima era mais quente, e outro há três mil milhões de anos quando o gelo por baixo da superfície derreteu, seguindo-se de um forte impacto, que criou canais de escoamento que conduziram a água para áreas mais baixas.

    "O MARSIS penetra bem fundo no solo, revelando os primeiros 60–80 metros da sub-superfície do planeta," diz Wlodek Kofman, líder da equipa do radar no IPAG. "Nesta profundidade, há evidência de sedimentos e gelo". Os sedimentos revelados pelo MARSIS são áreas de baixa reflectividade de radar. Tais sedimentos são tipicamente de materiais granulosos de baixa densidade, sujeitos à erosão da água e transportados até ao seu destino final.

    Formação de vida
    Este oceano desaparecido terá sido, no entanto, temporário. Num espaço temporal de um milhão de anos ou menos, estima Mouginot, a água terá congelado novamente, sendo preservada debaixo do solo, ou ter-se-á transformado em vapor de água, subindo lentamente até à atmosfera. Contudo, o investigador ressalva que não acredita que “o oceano tenha existido tempo suficiente para a formação de vida".

    De forma a encontrar evidências de vida, os astrobiólogos terão de olhar para um período ainda mais antigo, na história de Marte, quando a água líquida permaneceu por períodos mais longos no planeta. No entanto, reúne as melhores evidências de que já existiram grandes quantidades de água líquida em Marte e é mais uma prova da importância da água no estado líquido na história geológica de Marte.

    "Resultados anteriores da Mars Express sobre a água em Marte vieram do estudo de imagens e dados mineralógicos, bem como de medições atmosféricas. Agora temos a visão do radar sub-superfície," diz Olivier Witasse, o cientista de projecto da ESA para a nave. "Isto acrescenta novas informações ao puzzle, mas a questão permanece: para onde foi toda a água?" A Mars Express continua a investigar.


    Reflexão:
    Marte é um planeta Telurico com uma distância média ao Sol tal como a Terra, tem vulcanismo , e agora como mostra esta noticia é possivel também já ter existido mares . Escolhemos por esta noticia pois até agora o único planeta estudado com possivel existência de vida era a Terra pela existência de uma temperatura média , pela existência de atmosfera e pela existência de água, agora pudemos ver que também poderá estar em questão a exitência de mais vida para além da humana.