quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Evidências mostram que Marte já teve um oceano

Existem fortes evidências de que uma parte da superfície do planeta Marte já esteve coberta por um oceano, segundo mostram dados recolhidos pela nave Mars Express. Através de radar, a sonda detectou reminiscências de sedimentos de fundo oceânico, dentro das fronteiras de uma zona costeira que já tinha sido identificada.

O radar MARSIS radar tem estado a recolher dados desde 2005. A equipa de Jérémie Mouginot, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG) e da Universidade da Califórnia, Irvine, analisou mais de dois anos de dados e descobriu que as planícies do norte estão cobertas de material de baixa densidade. "A interpretação que fazemos é de que se trata de depósitos sedimentários, talvez ricos em gelo; isto é uma nova e forte evidência de que naquela região já existiu um oceano", disse o responsável pela investigação.

Leg. Planeta Marte
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O assunto mantém-se controverso. Foram propostos dois oceanos: um há quatro mil milhões de anos, quando o clima era mais quente, e outro há três mil milhões de anos quando o gelo por baixo da superfície derreteu, seguindo-se de um forte impacto, que criou canais de escoamento que conduziram a água para áreas mais baixas.

"O MARSIS penetra bem fundo no solo, revelando os primeiros 60–80 metros da sub-superfície do planeta," diz Wlodek Kofman, líder da equipa do radar no IPAG. "Nesta profundidade, há evidência de sedimentos e gelo". Os sedimentos revelados pelo MARSIS são áreas de baixa reflectividade de radar. Tais sedimentos são tipicamente de materiais granulosos de baixa densidade, sujeitos à erosão da água e transportados até ao seu destino final.

Formação de vida
Este oceano desaparecido terá sido, no entanto, temporário. Num espaço temporal de um milhão de anos ou menos, estima Mouginot, a água terá congelado novamente, sendo preservada debaixo do solo, ou ter-se-á transformado em vapor de água, subindo lentamente até à atmosfera. Contudo, o investigador ressalva que não acredita que “o oceano tenha existido tempo suficiente para a formação de vida".

De forma a encontrar evidências de vida, os astrobiólogos terão de olhar para um período ainda mais antigo, na história de Marte, quando a água líquida permaneceu por períodos mais longos no planeta. No entanto, reúne as melhores evidências de que já existiram grandes quantidades de água líquida em Marte e é mais uma prova da importância da água no estado líquido na história geológica de Marte.

"Resultados anteriores da Mars Express sobre a água em Marte vieram do estudo de imagens e dados mineralógicos, bem como de medições atmosféricas. Agora temos a visão do radar sub-superfície," diz Olivier Witasse, o cientista de projecto da ESA para a nave. "Isto acrescenta novas informações ao puzzle, mas a questão permanece: para onde foi toda a água?" A Mars Express continua a investigar.


Reflexão:
Marte é um planeta Telurico com uma distância média ao Sol tal como a Terra, tem vulcanismo , e agora como mostra esta noticia é possivel também já ter existido mares . Escolhemos por esta noticia pois até agora o único planeta estudado com possivel existência de vida era a Terra pela existência de uma temperatura média , pela existência de atmosfera e pela existência de água, agora pudemos ver que também poderá estar em questão a exitência de mais vida para além da humana.

Dinossauros e outros vertebrados mesozóicos de Portugal

A riqueza de dinossauros em PortugalTendo em consideração a sua dimensão, Portugal é um dos países mais ricos em vertebrados fósseis mesozóicos.
Se olharmos para o número de géneros de dinossauros, com 25 dinossauros, Portugal aparece em sétimo lugar no ranking mundial, apenas precedido dos Estados Unidos (com 140 géneros), China (131), Argentina (64), Mongólia (62), Canadá (44) e Reino Unido (40) e seguido por França (23), Brasil (18) e África do Sul (16). Contudo, para a área do país, Portugal é destacadamente o mais rico destes países no que respeita a dinossauros.

Leg. Gráfico que mostra que Portugal é um dos países mais ricos em vertebrados fósseis mesozóicos
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Os dinossauros e outros vertebrados ocorrem na chamada Bacia Lusitânica e na Bacia Algarvia, sendo a maioria do Jurássico superior da região Oeste, sobretudo do Concelho da Lourinhã e Mina da Guimarota. Na Lourinhã, as recolhas têm sido feitas, essencialmente ao longo da costa devido à disponibilidade de afloramentos.
Os dinossauros viveram durante a era Mesozóica (de há 65 até 220 milhões de anos), que se divide em Triásico, Jurássico e Cretácico. Alguns dos dinossauros mais famosos são do Cretácico, mas em Portugal o Jurássico superior (de há 159 a 144 milhões de anos) é, de longe, o período mais rico. Deste período são 21 das 25 espécies de dinossauros do nosso país, que representam os principais grupos de dinossauros: os terópodes (que significa pés de besta) são carnívoros bípedes, os saurópodes (pés de réptil) são gigantes de pescoço comprido, os ornitópodes (pés de ave) são herbívoros bípedes e os tireóforos (portadores de placas) são quadrúpedes couraçados.
Por serem do Jurássico Superior (com aproximadamente 150 milhões de anos) os dinossauros como o Lourinhanosaurus, Draconyx ou Lusotitan são 85 milhões de anos mais antigos que alguns dos famosos dinossauros do Cretácico terminal (65 M.a.) como o Tyrannosaurus rex. Ou seja, quando o T. rex apareceu já estes dinossauros eram fósseis há cerca de 85 milhões de anos.

Reflexão :

Sendo Portugal um país pequeno comparado á maioria dos paises, decidimos por esta noticia pois mostra que Portugal foi dos paises com mais dinossauros por área . Salientando-se assim a riqueza de fosseis possiveis em portugal da era Mesozóica.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Carta topográfica de Fareja

Reflexão

Na aula de geologia foi-nos proposto como trabalho práctico a realização de uma carta topográfica. As cartas topográficas foram divididas aleatóriamnete e ficamos com a carta de Fareja , aldeia , localizada na cidade de Fafe. Nesta carta estão presentes linhas de água, pontos cotados e curvas de nivel.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Carta geológica



Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. É possível, então, representar numa carta geológica o seguinte:

Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;
- Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;
- Tipo e localização dos depósitos de superfície;
- Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
- Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;

Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.As cartas geológicas de hoje devem também representar a coluna estratigráfica, que relaciona as várias unidades em termos cronológicos, colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência de descontinuidade entre elas e o(s) perfil(s) interpretativo(s) definido(s) segundo direcções que permitem uma melhor interpretação das principais estruturas geológicas existente em certa região.
Cartas geológicas são úteis para a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais e exploração de águas subterrâneas; a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia; estudos de caracterização e preservação do ambiente; estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica e estudos científicos.
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Leg. Carta Geológica de Portugal
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Site Sugerido:

As Cartas Geológicas ao Serviço do Desenvolvimento

Reflexão:

Ultimamente temos vindo a estudar alguma cartas geológica na aula , então como o blog está relacionado com a disciplina optamos por fazer uma referência ás cartas geológicas . Decidimos também por algo sobre as cartas geológicas pois sendo esta disciplina Geologia que estuda os minerais , formações rochosas etc , numa carta geológica estão presentes todos esses temas.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Minas da Borralha

As Minas da Borralha situam-se na freguesia de Salto, concelho de Montalegre, e foram durante várias décadas o principal pólo empregador e populacional deste concelho.
Nas rochas xisto-grauváquicas de limite com o maciço granodiorítico e ortognaissico do Paleozóico onde se encontram falhas decorrentes da Orogenia Hercínica,com a formação de inúmeras falhas, ocorreram episódios de magmatismo durante os quais se formaram rochas filonianas ricas em metais densos.
Assim, verifica-se aqui a ocorrência da volframite e da cassiterite exploradas nesta região, assim como de algumas pirites.
As primeiras explorações surgem no final do século XIX, com as primeiras concessões a verificarem-se em 1902-1904. Durante a Primeira Guerra Mundial foi retomada a actividade mineira, tendo vindo operários de todo o país para trabalhar nesta mina atraídos pelo precioso minério, assim chamado vulgarmente pelos locais, sem qualquer referência à sua natureza ou nome mineralógico (volframite).
Mas foi nos anos 40 a 60 do século XX, em virtude da corrida ao armamento em plena Segunda Guerra Mundial e no pós-guerra, com a Guerra Fria, que a aldeia foi muito requisitada e invejada, sendo alvo de disputa por várias empresas do Reino Unido e da França. A riqueza do volfrâmio muito abundante nas suas terras assim o justificava, assim como a licença de fundição que detinha e a proximidade viária a Espanha e, por conseguinte, à Europa.
As minas encerraram em 1986, deixando muitos trabalhadores desempregados e com ordenados em atraso.

Leg. Trailer de um filme das Minas da Borralha.

Reflexão :

As minas da borralha situam-se relativamente perto , conhecemos hoje alguém que nos propos este post pos já trabalhou lá . E como o minério está no âmbito da disciplina de geologia achamos interessante por um post acerca destas minas. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Petroleiro sul-coreano naufraga no Mar Amarelo

Um petroleiro sul-coreano afundou no Mar Amarelo neste domingo depois de uma explosão a bordo que causou a morte de ao menos cinco tripulantes, indicou a Guarda Costeira sul-coreana, descartando a hipótese de um ataque norte-coreano.
A explosão ocorreu a bordo do barco de 4.191 toneladas perto da ilha de Jawol, 32 km a sudoeste do porto sul-coreano de Incheon (oeste), onde havia acabado de descarregar, informou a fonte.
"A explosão aconteceu longe da fronteira marítima com a Coreia do Norte. Achamos pouco provável que um ataque do Norte seja a origem desta explosão", acrescentou.
Um marinheiro sul-coreano, dois birmaneses e outros dois tripulantes cuja nacionalidade não foi informada morreram no acidente. Outros cinco marinheiros, coreanos e birmaneses, estão desaparecidos.
Os cinco membros restantes da tripulação foram resgatados, segundo o porta-voz da Guarda Costeira, acrescentando que os trabalhos de buscas prosseguem.
Segundo a agência sul-coreana Yonhap, a explosão aconteceu provavelente por um vazamento de combustível.
fonte  (15-01-2012)


Leg. Naufrágio do Petroleiro
Fonte
 Reflexão :

Achamos esta noticia bastante interessante pois relaciona-se inteiramente com a geologia , pois esta fala de um recurso não renovavel, o petróleo . O petróleo é um combustivel fossil não renovavel , ou seja que a sua produção é muito menor que o seu consumo , este demora muitos milhões de anos a ser formado . Este combustivel é usado para fonte de aquecimento , utilizado para máquinas , etc ; mas também acontece esta catastrofe como no mar Amarelo , é muito prejudicial pois é toxico e através da alimentação pode chegar a nós essa toxicidade, por ex: através dos peixes.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Periodo Devónico


Reflexão :

A propósito da realização de trabalho escritos sobre o periodo Devónico , foi-nos proposto pelo professor de Geologia a realização de uma apresentação em power point , então decidimos por aqui o nosso trabalho como forma de ajude a qualquer pessoa que necessite informações acerca deste periodo da História da Terra.