domingo, 25 de dezembro de 2011

Intervir nas minas abandonadas

Leg. mina abandonada
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As minas abandonadas acarretam uma série de impactos negativos. A primeira intervenção de requalificação está prevista para Jales, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a DGA e o IGM.


       Em Portugal existem 80 minas abandonadas, com impactos ambientais susceptíveis de interferir negativamente nos ecossistemas vizinhos e na qualidade de vida das populações.
      Além dos resíduos depositados a céu aberto, muitas extracções ao ar livre deixaram buracos de grandes dimensões, que colocam em risco a segurança das pessoas, sobretudo das crianças. A contaminação dos solos pode atingir vastas áreas, em particular em solos aluviais e quando as partículas contidas nas escombreiras são muito finas. Quanto às águas, as conclusões do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) apontam para uma contaminação assinalável com metais pesados, principalmente das águas subterrâneas e das águas superficiais, junto da escombreira e nas descargas das minas. Há ainda que referir que não existem estudos epidemiológicos relativos às consequências da actividade mineira na saúde pública.
      A primeira intervenção de requalificação de uma mina desactivada está prevista para Jales, uma mina de ouro e prata, abandonada em 1993, no concelho de Vila Pouca de Aguiar. Esta mina, bem como as de carvão no Pejão e de urânio na região das Beiras, fazem parte de um programa de controlo ambiental em áreas com minas abandonadas, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Direcção Geral do Ambiente (DGA) e o Instituto Geológico e Mineiro.

Reflexão:

As minas abandonadas são um grande perigo para a saúde publica , então decidimos postar esta noticia . É uma noticia de 2001 mas ainda actual pois o problema das minas abandonadas ainda não foram resolvidos. Tal como é exemplificado na noticia , as escombreiras podem contaminar águas subterrâneas , que podem ser utilizadas em regas ou ate para animais ou pessoas e assim tornando-se um perigo para a saúde pública .

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fóssil de peixe-réptil encontrado no Ártico

Um grupo de arqueólogos noruegueses descobriu um fóssil de uma nova espécie de peixe-lagarto que nadava nos mares há 160 milhões de anos, na altura em que os dinossauros dominavam a terra.


leg. fossil de  ichthyossauro
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O ichthyossauro foi encontrado junto a uma dezena de esqueletos de outros animais num cemitério jurássico, numa ilha do Ártico, localizada a cerca de 1.600 kms do Pólo Norte.
Trata-se de um peixe-réptil que mede 4,80 m e que tem umas barbatanas e uns dentes que impõem respeito.
Em declarações à agência Reuters, Joern Hurum, professor assistente do Museu Geológico de Oslo, disse acreditar que o fóssil encontrado - um animal que se parece com um crocodilo e com um golfinho - corresponde a uma nova espécie de ichthyossauro.
A cabeça deste exemplar, que mede cerca de 90 cm, já se encontra em Oslo, onde está a ser estudada.
Apesar de já serem conhecidos alguns espécimes desta família, os investigadores nunca tinham encontrado um desta época, nesta região, explicou ainda Joern Hurum. Os outros ichthyossauros do período jurássico que foram encontrados estavam na Alemanha e em Inglaterra. Estes peixes-répteis alimentavam-se de polvos e de outros organismos marinhos existentes em águas tépidas. Supõe-se que, no período Jurrássico, a localização deste viveiro, onde se encontravam os esqueletos, era bastante mais a sul, perto do que é actualmente a Alemanha.
A descoberta aconteceu quase por acaso, quando os cientistas foram desenterrar um plesiossauro - um fóssil mais pequeno, que fora encontrado há dois anos por um grupo de estudantes - e aí descobriram uma dezena de esqueletos. Entre os achados, encontrava-se um plesiossauro com dez metros de comprimento.


Reflexão :

Achamos importante publicar este post pois , o presente é a chave do passado, e os fosseis são o grande auxilio para descobrir o que aconteceu á muitos milhões de anos atrás.
Através do estudo dos fósseis os geólogos são capazes de identificar o paleoambiente gerador das rochas sedimentares bem como sua idade relativa, o movimento dos continentes, a variação do clima da Terra etc.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Nazaré surfa onda de McNamara

A Câmara da Nazaré vai alargar por mais três anos a parceria com o surfista Garrett McNamara, que, após surfar uma onda de 30 metros, irá desenvolver na vila a certificação de atletas de ondas gigantes.
"Queremos aproveitar a notoriedade que esta onda deu à vila e criar na Nazaré um centro de treinos para certificação de surfistas para passarem a ser a atletas de elite na surfada de ondas gigantes", disse à Lusa o presidente da Câmara da Nazaré, Jorge Barroso.
A ideia de desenvolver formação de surfistas em ondas de grande dimensão já estava associada ao projeto Zon North Canyon Show, desenvolvido pela câmara e pelo surfista desde o início de 2010, mas, segundo o autarca, "ganha agora um novo ímpeto com a notoriedade trazida à Nazaré" com a proeza do surfista ao dominar (a 01 de novembro) uma onda de cerca de 30 metros, cujas imagens correram mundo.
O projeto, que pretende promover a vila como "destino de referência para os desportos de ondas" a nível internacional e que contempla a realização de um campeonato de ondas grandes, foi previsto para decorrer apenas até 2012 mas "vai ser alargado por mais três anos".

Leg.Onda de 30 metros na Nazaré




Formação em condições adversas
Além da certificação de surfistas, a câmara vai apostar "na formação de resgate em mar com condições adversas", já que, "por força do canhão [o maior desfiladeiro submarino da Europa, com uma extensão de cerca de 200 quilómetros e que chega a atingir os 5.000 metros de profundidade], a Nazaré produz ondas únicas e quem conseguir surfar ou fazer salvamentos aqui, conseguirá fazê-lo em qualquer parte do mundo", explicou o responsável.
Os projetos estão associados ao centro de alto rendimento de surf que está a ser construído na vila (num investimento de 700 mil euros, cofinanciado por fundos comunitários e nacionais). O presidente acredita que vão suscitar "uma grande quantidade de oportunidades", quer ao nível dos desportos náuticos, quer na resposta a embarcações e companhias que desenvolvam trabalho em alto mar.
"Se pensarmos nas companhias petrolíferas, por exemplo, que têm que ter equipas treinadas para salvar, temos aqui um manancial de atividades que podem ser potenciadas", sublinhou.
As estratégias levam os pescadores locais a reconhecer como "bastante benéficos" os efeitos da onda surfada por McNamara. João Delgado, da Associação Mútua dos Pescadores da Nazaré, pode transformar a vila "na meca do surf" e num "local de culto para os amantes de ondas grandes".
A visibilidade trazida pela onda "atrairá surfistas e turistas de todo o mundo", o que, para João Delgado, "se traduzirá numa maior procura da qualidade do nosso pescado".
Mas a grande vantagem da parceria com McNamara será, para os pescadores, "o aumento da segurança e a redução das consequências dos acidentes no mar" que a formação na área do resgate irá proporcionar, concluiu.



O canhão da Nazaré
O vale submarino conhecido como Canhão ou Cana da Nazaré é o maior da Europa e um dos maiores do Mundo. Recortando a plataforma continental com uma direcção de EW, sensivelmente, prolonga-se por mais de 170km de comprimento e atinge uma profundidade superior a 5000 metros na planície abissal onde este canhão desemboca.
Este espectacular acidente geomorfológico de origem tectónica, relacionado com a falha da Nazaré-Pombal, começa a definir-se a cerca de 500 metros da costa. Esta garganta submarina provoca grandes alterações ao nível do trânsito sedimentar litoral, uma vez que este vale é um autêntico sumidouro para os sedimentos provenientes de norte, da deriva litoral, o que justifica a inexistência de grandes extensões de areia nas praias a Sul da Nazaré. O Canhão da Nazaré gera a afluência à superfície de águas ricas em nutrientes e plâncton, permitindo a presença de uma fauna bastante rica em espécies de interesse comercial.
fonte


leg. praia  Nazaré


Reflexão :
Está onde foi um fenomeno turistico , e tudo teve origem devido á situação geologica da Nazaré , que proporcionou a formação deste desfiladeiro que é actualmente o maior desfiladeiro da Europa. Julgamos ser uma notica importante a colocar no blog pois relaciona conceitos já leccionados com a actualidade a nivéis geologicos em Portugal.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Nova erupção de vulcão na Islândia pode ter impacto global

Centenas de metros abaixo de uma das maiores geleiras da Islândia, há sinais de uma iminente erupção vulcânica que pode ser a mais devastadora no país em quase um século.
O vulcão Katla, com sua cratera de 10 quilômetros, tem potencial de causar enchentes catastróficas, derretendo a superfície congelada de sua caldeira e varrendo a costa leste da Islândia com bilhões de litros de água escorrendo em direção ao Oceano Atlântico.
"Tem havido grande atividade sísmica", disse Ford Cochran, especialista em Islândia da National Geographic.

Atividade no vulcão Katla em julho causou rachaduras em iceberg e inundações . Foto: Henrik Thorburn

"Só no mês passado, houve mais de 500 tremores ao redor e na caldeira do Katla, o que indica a movimentação de magma. E isso certamente indica que uma erupção pode ser iminente."

(...)

Imprevisível

Cientistas dizem que é muito difícil prever como será a erupção do Katla e quais serão as consequências, já que isso depende de diversos fatores.
"Esta dificuldade fica muito aparente quando você compara as duas últimas erupções na Islândia, a do Eyjafjallajokul em 2010 e a do Grimsvotn em 2011", diz Einarsson.
"A do Eyjafjallajokull, que paralisou o tráfego aéreo na Europa, foi uma erupção relativamente pequena, mas a química incomum do magma, a longa duração e a variação do clima durante a erupção fez com que ela gerasse problemas."
"Já a erupção do Grimsvotn, em 2011, foi muito maior em termos de volume. Ela durou apenas uma semana e as cinzas baixaram com relativa rapidez, então os efeitos não foram muito notados, a não ser pelos fazendeiros do Sudeste da Islândia, que ainda lidam com as consequências."
O interesse dos especialistas na Islândia é grande porque o país fica na junção de duas placas tectônicas e é o único lugar do mundo onde a crista oceânica do Atlântico é visível em terra.
"Isso significa que você consegue ver a crosta terrestre se rachando", diz Cochran.
"Há uma imensa atividade vulcânica e sísmica. O país também está numa altitude relativamente alta, então a Islândia também tem a terceira maior calota de gelo do mundo."
A maior ameaça para as calotas de gelo da Islândia, no entanto, seria a mudança climática e não os vulcões que podem derreter as calotas.
Os cientistas dizem que elas começaram a ficar mais finas e a diminuir de tamanho dramaticamente nas últimas décadas, contribuindo para o aumento dos níveis dos oceanos de uma maneira que uma erupção do Katla dificilmente poderia igualar.

NOTA: Esta noticia foi escrita em português do Brasil e não alteramos quaiquer informações á noticia original.


Reflexão

Escolhemos esta noticia para publicar no blog , pois é uma noticia alarmante que nos pode atingir a nós Portugueses quer directa quer indirectamente. A erupção seria uma catástrofe natural tal como outro qualquer vulcão , mas em dúvida as consequências da erupcção deste vulcão seriam de maiores dimensões, pois atingiria todos de um nivel global.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Se tsunami de 1755 fosse hoje morreriam cem mil

Leg. Imagem que retrata tsunami de 1755
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Geólogos estudam vestígios do passado para documentar o terramoto e tsunami que devastou Lisboa e afectou o Algarve em 1755. Com o litoral a ser o local preferido de grande número da população portuguesa, uma catástrofe idêntica poderia matar cem mil pessoas, diz o especialista César Andrade. Quanto mais tempo passar, maior será a intensidade do fenómeno.
"Se houver um tsunami que afecte Lisboa, será de uma magnitude e um impacto impressionantes." O geólogo César Freire de Andrade defende que, se um maremoto idêntico ao que ajudou a destruir a capital e afectou o Algarve em 1755 acontecesse hoje, o número de vítimas poderia ascender a cem mil.
Cerca de seis mil pessoas terão morrido há 254 anos no tsunami, isto sem contabilizar aquelas que não resistiriam ao terramoto que antecedeu a onda. O professor da Faculdade de Ciências de Lisboa diz ser hoje possível determinar que terá tido uma altura de seis metros. Quanto à sua extensão, as construções entretanto erguidas nos locais afectados impossibilitam que seja feito um registo geológico. Mas a previsão é que o mar terá entrado em terra até onde actualmente se situa o Teatro Nacional D. Maria II, no Rossio.
Já no Algarve, a onda terá atingido os 11 a 15 metros, com algumas zonas a penetrar 300 a 1100 metros da costa.
O geólogo está a efectuar um estudo para "reconstituir eventos" como o de 1755, averiguando o impacto que tiveram no litoral português e que hoje será apresentando no Padrão dos Descobrimentos.
"É um trabalho de detective, uma espécie de CSI, mas nas rochas", diz o professor ao DN. O trabalho consiste em furar a coluna de sedimentos - que é formada pelos materiais que o mar carregou, tendo os depósitos ficado enterrados -, sendo que "cada camada é uma folha, que conta uma história".



Reflexão

O tsunami é uma catastrofe natural, impossivel de prever e controlar que pode devastar cidades inteira e levar com ele milhares de vidas . Deste foi exemplo o caso de lisboa e o Algarve que em 1755 foram alvo de um terramoto seguidamente de um tsunami devido á sua situação tectonica junto da falha transformante de Santo André. Esta tragédia demorou muitos anos até serem apagados os rastos dela, mas as vidas serão sempre irrecuperáveis.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O DESASTRE PETROLÍFERO DO GOLFO DO MÉXICO

É um dos desastres ambientais mais graves da América e o maior derramamento de petróleo no Golfo do México desde 1979. Agora, à medida que os peritos tentam pôr fim ao derramamento, o Natinal Geographic Channel revela o que aconteceu ao Deepwater Horizon quando uma torre o despedaçou, matando 11 dos 126 homens que se encontravam a bordo e derramando petróleo pelas costas de Louisiana, Mississippi, Alabama e Florida. Este documentário especial conta com imagens inéditas captadas pelas equipas de resgate à medida que iam tentando aproximar-se da plataforma em chamas. Através de imagens e vídeos das notícias captadas no local, testemunhos na primeira pessoa de elementos da tripulação, fique a saber o que aconteceu realmente durante as primeiras 36 horas do desastre.   

É um dos desastres ambientais mais graves da América e o maior derramamento de petróleo no Golfo do México desde 1979. Agora, à medida que os peritos tentam pôr fim ao derramamento, o Natinal Geographic Channel revela o que aconteceu ao Deepwater Horizon quando uma torre o despedaçou, matando 11 dos 126 homens que se encontravam a bordo e derramando petróleo pelas costas de Louisiana, Mississippi, Alabama e Florida. Este documentário especial conta com imagens inéditas captadas pelas equipas de resgate à medida que iam tentando aproximar-se da plataforma em chamas. Através de imagens e vídeos das notícias captadas no local, testemunhos na primeira pessoa de elementos da tripulação, fique a saber o que aconteceu realmente durante as primeiras 36 horas do desastre.  

Fonte do texto 

Leg. Foto do Desastre do Golfo do México
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Leg. Foto do Desastre do Golfo do México
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Leg. Foto do Desastre do Golfo do México
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Leg. Foto do Desastre do Golfo do México
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Reflexão

Este desastre é realmente alarmante pois este desatre trouxe grandes problemas a nivel marinho e não só . O petróleo derramado contamina as águas do mar que por si acabam por contaminar os peixes , estes peixes podem servir de alimento a por ex. uma gaivota , que vai ficar tambem em garnde parte contaminada, podendo esta contaminação chegar á população humana . Estes acontecimentos não são vistos com grande frequência mas causam uma poluição enormissima por isso são de salientar e dar garnde importância para o alerta das pessoas acerca destas catástrofes, para que as pessoas deixem de comprar peixes vindos dessas áreas evitando assim o perigo de contaminação. É de notar também o grande trabalho e esforço das pessoas que colaboraram para a tentativa de diminuir os efeitos deste acontecimento.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Novo vulcão pode surgir na Arábia Saudita


Leg. Foto da Arábia Saudita
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Magma conseguiu chegar bem perto da superfície numa região remota do noroeste da Arábia Saudita, causando diversos pequenos terremotos e ameaçando formar um novo vulcão, disseram cientistas no domingo, 26.
Uma série de 3.000 tremores sacudiu a região de Harrat Lunayyir de maio a junho do ano passado, abrindo uma fenda de 8 km, de acordo com a equipe da US Geological Survey (USGS).
O governo saudita removeu 40.000 moradores na época, mas desde então permitiu que as pessoas voltassem para casa. Só que esses moradores devem se preparar para partir novamente se o solo voltar a tremer, informam os cientistas na revista Nature Geoscience.
"A descoberta indica que a região corre risco significativo de perigos geológicos", afirmou John Pallister, da USGS, e colegas da Universidade Rei Abdullah de Ciência e Tecnologia escrevem.
A área é conhecida por seus campos de lava, chamados harrat em árabe, e por pequenos cones vulcânicos e cinza vulcânica, chamada tefra.
Os cientistas escrevem que "os campos de harrat continuam ativos e potencialmente perigosos".
 
Reflexão
 
Correntes de convecção é a transferência de calor através de um fluido, esta é feita por um movimento circulatório. Este movimento é devido ás diferenças de temperatura existentes no manto o que gera diferenças de densidade, pois quanto mais quente menos denso, tendo tendência a subir no manto e quanto mais frio mais denso ficando em baixo, desencadeando um movimento circulatorio responsável pelo deslocamento das placas litósféricas. Ou seja , as correntes de convecção podem dar origem a actividade vulcânica , provocando divergência entre placas , daí a situação que está a ocorrer na Arábia Saudita. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Equilíbrio isostático

Nos finais do século XIX, muitos geólogos começaram a recolher várias evidências de que as linhas de costa, por exemplo, numa determinada zona costeira, tinham mudado ao longo do tempo geológico em algumas zonas do Globo.


Denomina-se habitualmente teoria da isostasia às hipóteses que procuram interpretar as compensações que ocorrem em profundidade dos relevos superficiais em função do seu peso (densidade). Sendo a astenosfera uma camada constituída por material com um comportamento plástico, a litosfera, menos densa, está em equilíbrio sobre esta zona do manto superior, ou seja, o equilíbrio é conseguido através de um ajustamento do tipo isostático com movimentos verticais de ascenção e descida dos diferentes materiais. Se a litosfera se encontra em equilíbrio isostático com a astenosfera, tal significa que em qualquer zona da Terra a litosfera deve ter igual peso. 


Leg. Modelo do equilibrio isostático


Os mecanismos de conservação do equilíbrio designados por ajustamentos isostáticos foram defendidos em meados do século XIX por dois geofísicos britânicos, John Pratt e George Airy. As duas hipóteses apresentavam algumas diferenças.

 O modelo referido por Airy, postula que as diferenças topográficas de altitude são compensadas por variações na espessura da crusta, da mesma forma que o peso de uma embarcação é compensada pela variação do seu calado. O modelo referido por Pratt, que postula que as diferenças em altitude resultantes da topografia da Terra são compensadas por variações espaciais  da densidade das rochas constituintes da litosfera.


Escandinávia



Segundo Niskanen, a situação particular da Escandinávia resulta do facto de no último milhão de anos esta zona estar coberta por uma "calote" glaciária, o que obrigaria a um equilíbrio isostático de acordo com essas condições.
 Há cerca de 12 000 anos, no período pós-glaciário, com a fusão dessas massas de gelo que cobriam a Escandinávia, as raízes do bloco escandinavo tornaram-se demasiado profundas para um baixo-relevo superficial.
Tal situação conduziu a um reequilíbrio que hoje se encontra quase concluído. Embora à escala da duração da vida humana este fenómeno pareça ser muito lento, ele é considerado quase instantâneo à escala geológica.



Leg. Imagem da situação da Escandinávia.
 Reflexão:

Com este post podemos perceber que ja desde o sec. XIX se estuda os modelos isostáticos para justificar o relativo equilíbrio isostático que se verifica na Terra tendo-se recorrido a vários modelos explicativos que tentam descrever os processo que conduzem, face às constantes perturbações impostas pela geodinâmica, à retoma da estabilidade. Sendo desses modelo elaborados por Pratt e Airy os mais aceites pela comunidade de geologia. No caso da Escandinávia é bom caso a estudar pois exemplifica bem o equilibrio isostático.





Fontes:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Modelos de Convecção Mantelica

A Convecção Mantélica


O movimento das placas litosféricas pressupõe a existência no interior da Terra de uma força geradora desse movimento. O motor que acciona o movimento das placas denomina -se Geotermia, dentro da qual destaca se a Radioactividade, a Contracção gravitacional e o Bombardeamento primitivo.
Várias teorias tentam explicar os mecanismos geradores destes movimentos energéticos, situados no manto.
Pensa-se que os materiais rochosos do manto terrestre descrevam movimentos cíclicos de convecção, de forma muito lenta.



O PRIMEIRO MODELO DE CONVECÇÃO


MODELO DE HOLMES



Holmes defendeu que as quantidades de calor existentes no interior da Terra seriam suficientes para criar no manto correntes de convecção térmica, ou seja, a transferência de energia calorífica através de um fluido, as quais poderiam ser as grandes responsáveis pela ruptura, separação e posteriores deslocamentos laterais dos continentes.
O fluxo térmico ao longo das dorsais oceânicas excede 8 a 10 vezes o valor médio da totalidade dos oceanos. Em média, nas fossas o fluxo térmico é muito inferior àqueles valores. As zonas de dorsais correspondem a locais de ascensão das correntes de convecção e as fossas a locais de descida daquelas correntes.

Leg. Modelo de Holmes




Holmes defendeu, assim, que:

  • Parte do calor interno da Terra é libertado através dos ramos ascendentes das correntes de convecção, pelo que a eles se associa um fluxo geotérmico elevado.

  • Os movimentos de convecção no manto poderiam ser o motor do movimento da Deriva dos Continentes defendido por Wegener.

Modelo B -circulação a dois niveis

O modelo B prevê a existência de dois níveis de convecção: 
  • Um no manto inferior e outro no manto superior. 

  • A subdivisão do manto em duas camadas, a cerca de 660 km de profundidade, assinala uma transição que impede o modelo de convecçãoprofunda. 

  • Neste modelo, o ramo ascendente da corrente de convecção do manto inferior aquece as rochas da base do manto superior, as quais iniciam, na mesma direcção, o seu movimento de ascensão. O inverso se passa com o ramo descendente da corrente de convecção.

Modelo C - Penetrativo

  • É um modelo mais complexo de convecção, no qual os materiais rochosos do manto inferior, durante o seu movimento horizontal de convecção, na proximidade da transição manto inferior-mantosuperior, transferem calor para as rochas do manto superior que iniciam o seu movimento de convecção na mesma direcção. 


  • A submersão, no manto superior por arrefecimento dos materiais rochosos, ocorre na mesma direcção da ascensão do manto inferior.


Leg. modelo de convexão penetrativo
Internet:



Livros:
FÉLIX, José Mário; SENGO, Isabel Cristina; CHAVES, Rosário Bastos, Geologia 12, 1ªEdição, Porto Editora, 2010




Relexão


Existem três modelos de convecção, o modelo de circulação convectiva a dois níveis, o modelo de circulação convectiva num só nível e o modelo de convecção penetrativo.
Apesar de relativos e temporais os modelos permitem-nos dar explicações e fomentar a discução académica conduzindo á melhora dos mesmos .
.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fotografia Macro

Alguns modelos de máquina fotográfica digital possuem uma lente que permite fotos de quatro cm, três cm ou até menos distancia do objeto. Esse tipo de fotografia captura os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não podem ser vistos a olho nu. Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de insetos, pequenas peças, olhos (de perto), flores e etc. No modo macro, o zoom é extremamente limitado.

Fonte do texto (Hiperligação)

Leg. Fotografia Macro de um fossil

Regra dos terços

Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.




Leg. Foto tirada com a regra dos terços

Foto em HDR

O que chamamos hoje de HDR é uma técnica que – simplificando ao máximo – faz fotos terem o máximo de detalhes mesmo quando a cena fotografada tem muito contraste. Usando esta técnica conseguimos mostrar os detalhes na sombra e na luz, ao mesmo tempo.
Essa técnica já é usada a muito tempo, inclusive com filme. Mas é com o digital que ela ganhou força, sendo mais fácil aplicá-la em diversas situações.




Leg. Foto HDR
Leg. Foto antes do HDR


 

Foto panorâmica

Fotografia panorâmica, assim como a palavra "panorama", refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas tentam capturar tal vista.
Não há nenhuma definição formal para o ponto em que "ângulo largo" termina e "panorâmica" começa, mas uma imagem verdadeiramente panorâmica deve capturar um campo de vista comparável (ou maior do que) a do olho humano, que é de 160° por 75°, e deve fazer assim ao manter os detalhes precisos através do retrato inteiro.
Atualmente, é possível fazer fotografias panorâmicas em qualquer proporção com o uso de câmera fotográfica comum e scanner, ou mesmo câmeras digitais. Há software especial para tal, capaz de combinar várias fotos em uma única imagem, atingindo uma visão de até 360 graus.
Fonte do texto (hiperligação)


Leg . Foto panorâmica de um espaço da Escola Secundária de Fafe


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Diamante


Leg : diamante
Fonte da imagem ;(hiperligação)

O diamante é carbono puro que constitui um xenocristal de inclusão em rochas ígneas, arrastadas de grandes profundidades até níveis superiores da crusta, estes xenocristais vêm incluídos em quimberlitos ou lamproítos, que se desenvolveram entre 150 km a 200 km de profundidade, e que, através de fluxos de lava que se elevaram pelas fissuras da crusta a grandes velocidades (cerca de 60km/hora). Sem essas condições, a velocidades mais lentas, os diamantes deteriorar-se-iam, a ponto de formar grafite, pois a sua constituição base é a mesma, carbono puro, as condições de formação é que são distintas. Esses fluxos de lava que arrastam as rochas diamantíferas são designadas de “vindas quimberlíticas”, e os seus cones, ou fissuras, que podem ter formas cónicas ou elípticas são designadas de “chaminés quimberlíticas”, quimberlito é a rocha mãe do diamante que é uma rocha intrusiva (Gouveia, J.A. da Cunha, ICE, 1993).

O diamante é um mineral cristalizado, que pela sua raridade e suas características físicas, como, ser transparente ou translúcido, ou pelo seu brilho e sua forma, o leva a ser eleito a “gema das gemas”, e que por essas razões é comercializado como jóia, cujo valor comercial elevado, em parte devido à raridade, mas também devido à especulação exercida sobre as produções, que na verdade não se revelam de tal escassez em relação à procura.

Reflexão :
A geologia é muitas vezes banalizada, desvalorizada pelo facto de estudar rochas vulgares que não têm muito interesse , esquecendo-se um pouco estas coisas magnificas que a natureza nos dá , as pedras preciosas , pedras únicas que podem atingir valores extremamente altos . É bom termos a consciencia que a geologia estuda o nosso passado mas não estuda só '' ossos velhos '' ou '' calhaus ''  o que para muitos é considerado uma perda de tempo ,  esquecendo-se de que se os geologos nunca estudassem rochas vulcânicas o diamante nunca teria sido descoberto !

domingo, 2 de outubro de 2011

Camarões Surpreendentes !

 Nos fundos oceânicos existem zonas de intensa actividade vulcânica. Existem as chamadas "fontes quentes", que estão permanentemente a expelir lava e gases. No entanto não são zonas desabitadas, pois milhares de camarões em seu redor, alimentando-se de bactérias que crescem próximo destas nascentes de água quente. Pode ter sido em locais como estes que começou a vida na Terra.


Leg. camarões marinhos sob vulcão em erupção



Reflexão :
       Estes camarões são extraordinários ! A lava, que nada mais é que rocha em estado de fusão (cerca de 1.400 ºC) produzindo dióxido de enxofre deixando a água ao redor com pH muito ácido; mesmo assim, a Seleção Natural promoveu espécies que estavam adaptadas àquelas condições extremas. Isto é de tal forma inacreditavel que há quem acredite que Deus foi quem colocou lá microbios para se alimentarem e que são protegidos para conseguirem aguentar aquelas temperaturas . 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

1952

Praia da Caparica


- O ''Ontem'' ;
<Revista Sábado (68) – 28 de Abril de 2007>
A praia da Costa da Caparica em 1952 e esta semana. É difícil acreditar que se trata do mesmo lugar. O areal recuou 410 metros desde 1940, de acordo com um estudo de José Carlos Ferreira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O oceano Atlântico avança em média um metro por ano em Portugal – mas em certas zonas do litoral, como a Costa da Caparica, Vagueira e Esmoriz, a água sobe dez metros anualmente. Entre os concelhos de Ovar e da Marinha Grande, o recuo das areias foi de mais de 200 metros nos últimos 60 anos. Esposende é outra zona de risco. Mesmo em locais menos afectados pela erosão, como a Costa Vicentina, as praias deverão perder entre 8 e 12 metros de areia nos próximos 40 anos, segundo uma investigação da Universidade de Cantábria, em Espanha. Portugal é o primeiro país da Europa a sofrer os efeitos da subida do nível do mar: um terço dos 750 quilómetros da costa do continente está a ser atingido, garante o relatório da Comissão Europeia “Viver com a Erosão do Litoral na Europa”.
<Revista Sábado (68) – 28 de Abril de 2007>

-   O ''Hoje''  ; Fotografia de : Dora Nogueira
<Revista Sábado (68) – 28 de Abril de 2007>


Reflexão :

Cada vez é mais preocupante a erosão marinha sobre as praias. Nas praias arenosas a erosão constitui um grave problema para as populações costeiras. Os danos causados podem ir desde a destruição das habitações e infra-estruturas humanas, até a graves problemas ambientais. Para retardar ou solucionar o problema, podem ser tomadas diversas medidas de protecção, sendo as principais as construções pesadas de defesa costeira (enrocamentos e esporões) e a realimentação de praias, mas estes recursos de proteção barreira tornam-se cada vez mais insustentáveis pois o seu custo é bastante elevado chegando mesmo até a nunca serem contruidos em alguns sitios fazendo com que as águas do mar invadam os alicerces das habitações fazendo-as ruir.