domingo, 25 de dezembro de 2011

Intervir nas minas abandonadas

Leg. mina abandonada
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As minas abandonadas acarretam uma série de impactos negativos. A primeira intervenção de requalificação está prevista para Jales, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a DGA e o IGM.


       Em Portugal existem 80 minas abandonadas, com impactos ambientais susceptíveis de interferir negativamente nos ecossistemas vizinhos e na qualidade de vida das populações.
      Além dos resíduos depositados a céu aberto, muitas extracções ao ar livre deixaram buracos de grandes dimensões, que colocam em risco a segurança das pessoas, sobretudo das crianças. A contaminação dos solos pode atingir vastas áreas, em particular em solos aluviais e quando as partículas contidas nas escombreiras são muito finas. Quanto às águas, as conclusões do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) apontam para uma contaminação assinalável com metais pesados, principalmente das águas subterrâneas e das águas superficiais, junto da escombreira e nas descargas das minas. Há ainda que referir que não existem estudos epidemiológicos relativos às consequências da actividade mineira na saúde pública.
      A primeira intervenção de requalificação de uma mina desactivada está prevista para Jales, uma mina de ouro e prata, abandonada em 1993, no concelho de Vila Pouca de Aguiar. Esta mina, bem como as de carvão no Pejão e de urânio na região das Beiras, fazem parte de um programa de controlo ambiental em áreas com minas abandonadas, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Direcção Geral do Ambiente (DGA) e o Instituto Geológico e Mineiro.

Reflexão:

As minas abandonadas são um grande perigo para a saúde publica , então decidimos postar esta noticia . É uma noticia de 2001 mas ainda actual pois o problema das minas abandonadas ainda não foram resolvidos. Tal como é exemplificado na noticia , as escombreiras podem contaminar águas subterrâneas , que podem ser utilizadas em regas ou ate para animais ou pessoas e assim tornando-se um perigo para a saúde pública .

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